Com 213 casos de Covid, Rio Claro bate recorde diário e passa dos 20 mil infectados na pandemia

Recorde anterior havia ocorrido em julho de 2020. Ocupação de leitos está em 10%.

Com 213 novas infecções de Covid-19 registradas nesta quarta-feira (5), Rio Claro (SP) bateu o recorde diário de casos desde o início da pandemia e ultrapassou a a marca de 20 mil infectados.

O recorde anterior havia sido em 6 de julho de 2020, quando a cidade confirmou 210 contaminações. Ao todo, Rio Claro tem 20.088 casos, com 583 mortes.

Com 213 casos de Covid, Rio Claro bate recorde diário e passa dos 20 mil infectados na pandemia

Somente nos cinco primeiros dias de janeiro foram confirmados 309 casos, número superior aos que foram registrados durante os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro

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Internações

De acordo com a prefeitura, por enquanto, o aumento de casos não teve impactos nos leitos hospitalares. O O índice de ocupação está em 10%, com nove pessoas hospitalizadas, efeito da vacinação, segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Suzi Berbert.

“A vacinação é fundamental para proteger as pessoas e evitar agravamento dos casos”, afirmou.

A maioria das pessoas infectadas está assintomática ou com sintomas leves, em isolamento domiciliar. O município tem 365 pessoas nesta situação.

Em janeiro houve uma morte por Covid, na cidade, de um homem idoso que não teve a idade especificada (veja abaixo o gráfico).

Morte por Covid em Rio Claro

Vacinação ampliada

A partir de quinta-feira (6), o horário da vacinaçaão será ampliado em uma hora nas UBS da Vila Cristina, Cervezão, Wenzel e Avenida 29.

O atendimento, que começa às 8h e se encerrava às 14h, será estendido até às 15h para aplicação de primeiras, segundas doses e dose de reforço.

A primeira dose continua para maiores de 12 anos, inclusive gestantes e puérperas. As segundas doses serão para quem foi vacinado com Pfizer ou Coronavac até 16 de dezembro ou com a Astrazeneca até 9 de dezembro.

Já a dose de reforço será aplicada em quem tem 18 anos ou mais e tomou a segunda dose em qualquer dia de setembro. Também são vacinadas com mais uma dose as pessoas que tomaram dose da Janssen há no mínimo dois meses.

Todos que forem se vacinar devem levar RG, CPF e comprovante de residência em Rio Claro. No caso de segundas e terceiras doses também é necessário o comprovante de vacinação com as doses anteriores.

Via: https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao

Mas afinal, para quê posso usar a sanitização?

Não estamos dizendo que a sanitização não tem utilidade para auxiliar no combate à pandemia. Mas é importante ter consciência de que a sua participação é secundária, uma vez que os dados mostram que a transmissão da COVID-19 por superfícies é rara se compararmos com a transmissão direta pelo ar. Assim, é necessário ter cuidado ao afirmar que a sanitização deixa o ambiente protegido contra a COVID-19, pois isso dá a sensação de que não há risco de contágio em locais sanitizados, o que não é verdade.

Se a pandemia ajudou a sanitização a ganhar uma ótima projeção, é importante agora sabermos pensar no futuro dessa importante medida de promoção de saúde e segurança nos ambientes. Diversas outras doenças podem ser transmitidas por superfícies contaminadas e a sanitização pode oferecer benefícios nesse contexto. Então onde a sanitização pode ser empregada?

Em residências, é comum vermos problemas com excesso de umidade, cômodos que não recebem luz natural e locais com muitos estofados, cortinas e carpetes. Além disso, áreas residenciais apresentam aparelhos de ar condicionado e ventiladores que merecem atenção. Essas características favorecem o crescimento de fungos e bactérias que causam problemas respiratórios, como infecções, alergias, asma e rinite. Assim, a sanitização pode ser utilizada para reduzir a carga microbiana nesses locais e melhorar a qualidade do ar. No mesmo contexto, casas de repouso apresentam semelhanças, com o agravante de ser habitado por mais pessoas e geralmente pessoas idosas.

Ambientes de trabalho também precisam se preocupar com a qualidade do ar, especialmente porque muitos escritórios possuem baixa circulação de ar associado à presença de muitos funcionários dividindo o mesmo espaço. Além disso, muitas superfícies (inclusive banheiros) são compartilhadas pelos funcionários, o que pode favorecer a transmissão de doenças. Dessa forma, escritórios e prédios comerciais são bons lugares onde a sanitização pode fazer a diferença.

Outros ambientes que podem ser mencionados incluem restaurantes, rede hoteleira, indústrias e clínicas, onde doenças respiratórias e gastrointestinais podem ser transmitidas por superfícies. Assim, existe vida para a sanitização além da pandemia e já está na hora de aproveitar essa projeção dada pela COVID-19 para criarmos a cultura de usar a sanitização da forma correta e para a prevenção de outras doenças infecciosas.

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